quinta-feira, junho 28, 2012
quarta-feira, junho 27, 2012
Vivo
com essa sensação de abandono, de falta, de pouco, de metade. Mas nada
disso é novidade. Antes dele, teve o outro, o outro que continua indo
embora para sempre porque nunca foi embora pra sempre. Eu não sei deixar
ninguém partir, eu não sei escolher, excluir, deletar. São as pessoas
que resolvem me deixar, melhor assim, adoro não ser responsável por
absolutamente nada, odeio o peso que uma despedida eterna causa em mim.
Nada é eterno, não quero brincar de Deus.
sexta-feira, junho 22, 2012
Eu só cansei, cansei mesmo! Cansei de guardar isso, cansei de me machucar, cansei de segurar o choro pra me fazer de forte. To acabada, é isso mesmo, to sem chão, não suporto mais. Não adiantou nada essa minha decisão, quem disse que se esquece um amor assim de um dia pro outro? Parece que ele te persegue, é um cheiro, uma voz, um lugar. Alguém por favor tira essa dor de dentro de mim. Cansei de ser forte!
segunda-feira, junho 04, 2012
"Ele tem um cheiro delicioso. E eu não me refiro ao perfume que ele usa - não que esse também não seja bom. Ele tem um jeito meio esquisito de sorrir, mas é lindo. Primeiro o sorriso surge tímido, no canto esquerdo de seus lábios, como quem não quer nada. E depois, vai aumentando e seus dentes alinhadinhos vão aparecendo bem devagar… Feito uma janela sendo aberta de manhã. Acho que essa comparação faz todo o sentindo, é como se eu visse um segundo sol quando ele deixa aquele sorriso todo aparecer. Ele tem aquele andar engraçado, todo cheio de segurança, bem metido. Mesmo que esteja morrendo de medo, de frio ou de morte; ele nunca deixa transparecer o que sente. Essa é uma das coisas que eu mais admiro nele, a frieza com que age. O jeitão meio duro, aquele que não tá nem aí pra nada. Aquela carinha de quem despreza mas que no fundo, à noite liga todo choroso querendo manha. Ele não é alto, também não é meio metro. Tem a altura perfeita: um pouco maior que eu. Assim, fica aquele ar de meiguice quando eu estou na pontinha do pé e ele me levanta, brincando comigo e me chamando de anã. Ele é desastrado, desatento e é a pessoa mais indelicada que eu conheço. Às vezes é meio ignorante, rude. E eu adoro aquele olhar que ele faz de preocupação quando acha que cometeu um erro. Ele tem as melhores mãos do mundo: quentinhas e que se encaixam perfeitamente em minha cintura. Também tem os olhos mais lindos, e eu não me refiro ao um olho azul ou verde, e sim um preto bem escuro, cheio de mistérios e segredos que ele não conta nem pra si mesmo. Adoro quase tudo nele, o que não adoro, eu amo. Adoro desde os dedinhos do pé, gordinhos e grandes, até os cabelos; escuros e bons de puxar. Mas a minha parte favorita é sua personalidade. Adoro o seu jeito e principalmente a falta dele."
- Gabriela Machado
"Eles se amam. Todo mundo sabe mas ninguém acredita. Não conseguem ficar juntos. Simples. Complexo. Quase impossivel. Ele continua vivendo sua vidinha idealizada e ela continua idealizando sua vidinha. Alguns dizem que isso jamais daria certo. Outros dizem que foram feitos um para o outro. Eles preferem não dizer nada. Preferem meias palavras e milhares de coisas não ditas. Ela quer atitudes, ele quer ela. Todas as noites ela pensa nele, e todas as manhãs ele pensa nela. E assim vão vivendo até quando a vontade de estar com o outro for maior do que os outros. Enquanto o mundo vive lá fora, dentro de cada um tem um pedaço do outro. E mesmo sorrindo por ai, cada um sabe a falta que o outro faz. Nunca mais se viram, nunca mais se tocaram e nunca mais serão os mesmos. É fácil porque os dias passam rápidos demais, é dificil porque o sentimento fica, vai ficando e permanece dentro deles. E todos os dias eles se perguntam o que fazer. E imaginam os abraços, as noites com dores nas costas esquecidas pelo primeiro sorriso do outro. E que no momento certo se reencontrem e que nada, nada seja por acaso."
- Tati Bernadi.
“Eu sei que não sei fazer cafuné direito, eu sei que tô sempre com o cabelo desarrumado, só atraio confusão e não costumo escolher as melhores roupas. Eu sei que às vezes eu erro, tenho minhas crises existenciais e aquele medo exagerado de perder. Eu sei que de vez em quando eu colo em você, que quando brigo sou criança. Eu sei que minhas piadas não são lá tão engraçadas, que meu humor não é sempre dos melhores e que meu jeito é todo desajeitado. Eu sei que sou torto, do avesso e às vezes idiota pra caralho. Mas por favor, não desiste de mim não. A gente combina, pode acreditar. Vai dar certo. Tem de ter, pelo menos, um motivo pros meus dedos encaixarem tanto nos teus. Agora, pelo menos dessa vez, eu vou fazer com que dê tudo certo. Confia em mim. Mas por favor, não desiste desse meu jeito desajeitado de ser.”
— Pedro Rocha
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