Vivo
com essa sensação de abandono, de falta, de pouco, de metade. Mas nada
disso é novidade. Antes dele, teve o outro, o outro que continua indo
embora para sempre porque nunca foi embora pra sempre. Eu não sei deixar
ninguém partir, eu não sei escolher, excluir, deletar. São as pessoas
que resolvem me deixar, melhor assim, adoro não ser responsável por
absolutamente nada, odeio o peso que uma despedida eterna causa em mim.
Nada é eterno, não quero brincar de Deus.

Nenhum comentário:
Postar um comentário