sexta-feira, agosto 31, 2012

Tenho mistérios escondidos em meu olhar. Segredos ocultos em meus sorrisos. Sentimentos aflorados em uma alma cinzenta. Meu silêncio grita, às vezes, surda. Meus gritos são imperceptíveis, não chegam nem ao som de um mísero ruído. Sou calada, pois, tenho tanta coisa para falar, que se cansariam de me ouvir. Acorrentada por correntes invisíveis. Minhas lágrimas são mais que seus olhos podem ver. Nem tudo que falo corresponde ao que penso. O que penso me torna um enigma, incapaz de ser desvendado.
Limites 

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